domingo, 25 de novembro de 2012

PROJETO ESPORTE E DISCIPLINA






   PROJETO ESPORTE E DISCIPLINA





    Escola Edgard Cardoso de Moura



Professora



Evani Sousa Santos, Graduada em Pedagogia, terminando a Pós em Psicopedagogia, atuo como professora desta escola desde o ano de 2006, gosto muito da minha profissão e do esporte também.






INTRODUÇÃO

O projeto Esporte e Disciplina têm como objetivo promover momentos de lazer para as crianças do 4ºano  do Ensino Fundamental e outros alunos da escola que queira participar, em um turno oposto. 
A educação e o esporte devem andar juntos. Além de tratar das questões ligadas ao corpo, a prática esportiva permite uma maior sociabilidade e integração de crianças. Sabemos também que o esporte incentiva e valoriza a autonomia e criatividade dos indivíduos, onde podemos está descobrindo novos talentos,  é também uma atividade prazerosa onde as crianças gostam de participar e foi baseado nisso que eu comecei a colocar em prática essa ideia , como na minha turma percebi  que os meninos gostam de jogar bola então  comecei a colocar em prática Os babinhas toda as segunda-feira das 16:oo ás 18:oo horas.
                                     
JUSTIFICATIVA

Sabemos que as crianças precisam de outras coisas na escola para se divertir e somente a sala de aula sem outros atrativos, os deixa muitos inquietos e ás vezes muito agressivos, eles precisam e gostam de liberar suas energias.
 Então resolvi unir o útil ao agradável, disponibilizar uma parte do meu tempo em um turno oposto para eles brincarem um pouco, como trabalho 20 horas estou  desenvolvendo essa atividade  voluntariamente.
 Dessa forma espero que as crianças aprendam a conviver com o sucesso das  vitórias  e  os  limites  das  derrotas e   consigam  desenvolver  a confiança em si e o respeito ao limite dos colegas, acredito que com mais essa motivação elas possam desenvolver  as atividades com mais entusiasmo visando o conhecimento, respeitando as regras que são impostas no jogo.

OBJETIVO GERAL:
 Estimular o trabalho de grupo e a união, tornando assim o aluno um ser mais compreensivo em relação ao seu próprio “Ser” e ao próximo. Conhecendo os limites e superação de cada um.
                                    
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  Promover em turno oposto uma atividade diferente;
  Educar e socializar as crianças através do esporte;
  Aproveitar essa atividade que eles fazem com prazer como um dos pontos     positivos para  ajudar  também na disciplina na sala de aula.

                                  RECURSOS HUMANOS

 Para o desenvolvimento deste projeto será necessário a participação das crianças e o apoio dos pais e do coordenador de esportes (vê o horário)

                                RECURSOS MATERIAIS
 Local dos babinhas (Quadra Moisés Carvalho vê horário) e a do Colégio quando estiver disponível, bola, apito, rede, bulão, coletes, uniforme, cartão

                               METODOLOGIA
  Para o desenvolvimento deste trabalho precisei criar juntos com eles as regras de boa convivência para aplicamos  tanto para sala de aula como também nos nossos babinhas ,tendo limite é de 25 crianças, as aulas será  toda segunda feira das 16:00 ás 18:00 horas

                              PÚBLICO ALVO

     Alunos do 4º ano e outras crianças que queira fazer parte desse projeto com faixa etária de 9 a 11 anos.
                                      
PERÍODO
Inicio dia 19 de março de 2012 e será desenvolvido durante todo ano letivo, dando continuidade nas férias.






quarta-feira, 14 de novembro de 2012




14 de Novembro


Hoje é o Dia Nacional da Alfabetização. 


Parabéns a todos os professores alfabetizadores.






"Tão importante quanto o
 que se ensina e se aprende
é como se ensina e como se aprende".
( César Coll )











Para a educadora argentina, nas sociedades em que se valoriza a interação entre as pessoas e a cultura escrita, o processo de alfabetização é mais eficiente


Ana Teberosky é uma das pesquisadoras mais respeitadas quando o tema é alfabetização. A Psicogênese da Língua Escrita, estudo desenvolvido por ela e por Emilia Ferreiro no final dos anos 1970, trouxe novos elementos para esclarecer o processo vivido pelo aluno que está aprendendo a ler e a escrever. A pesquisa tirou a alfabetização do âmbito exclusivo da pedagogia e a levou para a psicologia. "Mostramos que a aquisição das habilidades de leitura e escrita depende muito menos dos métodos utilizados do que da relação que a criança tem desde pequena com a cultura escrita", afirma. Para ela, os recursos tecnológicos da informática estão proporcionando novos aprendizados para quem inicia a escolarização, mas as práticas sociais, cada vez mais individualistas, não ajudam a formar uma comunidade alfabetizadora.

Doutora em psicologia e docente do Departamento de Psicologia Evolutiva e da Educação da Universidade de Barcelona, ela também atua no Instituto Municipal de Educação dessa cidade, desenvolvendo trabalhos em escolas públicas. Em setembro, quando esteve no Brasil para participar do Congresso Saber 2005, ela deu a seguinte entrevista à ESCOLA.

De quem é a culpa quando uma criança não é alfabetizada?
Ana Teberosky - A responsabilidade é de todo o sistema, não apenas do professor. Quando a escola acredita que a alfabetização se dá em etapas e primeiro ensina as letras e os sons e mais tarde induz à compreensão do texto, faz o processo errado. Se há separação entre ler e dar sentido, fica difícil depois para juntar os dois.

Como deve agir o professor especialista ao deparar com estudantes de 5ª a 8ª série não alfabetizados?
Ana Teberosky - Todo educador precisa saber os motivos pelos quais a alfabetização não ocorre. Sou contra usar rótulos como alfabetizado e não-alfabetizado, leitor e não-leitor. Quando se trata de conhecimento, não existe o "tudo ou nada". Uma criança que tenha acabado as quatro primeiras séries, apesar de dominar os códigos da língua, pode ter dificuldade em compreender um texto e não estar habituada a estudar. Algumas apresentam resistência a tudo o que se refere à escola por motivos vários. Outras têm mesmo dificuldades e, por não saber superá-las ou não contar com alguém para ajudar, evitam contato com textos. Cada caso exige atenção e tratamento diferentes.

A atitude positiva do professor tem impacto na alfabetização da turma?
Ana Teberosky - Acreditar que o aluno pode aprender é a melhor atitude de um professor para chegar a um resultado positivo em termos de alfabetização. A grande vantagem de trabalhar com os pequenos é ter a evolução natural a seu favor. Se não existe patologia, maus-tratos familiares ou algo parecido, eles são máquinas de aprender: processam rapidamente as informações, têm boa memória, estão sempre dispostos a receber novidades e se empolgam com elas. Um professor que não acha que o estudante seja capaz de aprender é semelhante a um pai que não compra uma bicicleta para o filho porque esse não sabe pedalar. Sem a bicicleta, vai ser mais difícil aprender!

Os defensores do método fônico culpam o construtivismo, base dos Parâmetros Curriculares Nacionais, pelos problemas de alfabetização no Brasil. O que a senhora pensa disso?
Ana Teberosky - Para afirmar se a culpa é ou não de determinada maneira de ensinar, seria necessário ter um estudo aprofundado das práticas pedagógicas dos alfabetizadores em todo o país. Uma coisa é o que eles declaram fazer, outra é o que eles executam de fato. Quem afirma que uma forma de alfabetizar é melhor que a outra está apenas dando sua opinião pessoal já que não existe nenhuma pesquisa nessa linha. A dificuldade em alfabetizar no Brasil é histórica e já existia mesmo quando o método fônico estava na moda.

O bom desempenho de alguns países nas avaliações internacionais pode ser atribuído à utilização do método fônico?
Ana Teberosky - Não dá para comparar um país com outro, porque não é somente a maneira de ensinar que muda. Outros fatores aliás, importantíssimos influenciam no processo de aquisição da escrita, como as características de cada idioma. É muito mais fácil alfabetizar em uma língua em que há correspondência entre o sistema gráfico e o sonoro ou naquelas em que as construções sintáticas são simples, por exemplo.

O método fônico e a psicogênese da língua escrita são incompatíveis?
Ana Teberosky - A psicogênese não é método, e sim uma teoria que explica o processo de aprendizagem da língua escrita. Nesse contexto, defendemos a integração de várias práticas pedagógicas. Mas o importante é que se leve em conta, além do código específico da escrita, a cultura e o ambiente letrados em que a criança se encontra antes e durante a alfabetização. Não dá para ela adquirir primeiro o código da língua e depois partir para a compreensão de variados textos. Nós acreditamos que ambos têm de ocorrer ao mesmo tempo, e aí está o diferencial da nossa proposta.

Como o processo de alfabetização deve ser avaliado?
Ana Teberosky - O professor deve se basear no momento inicial de aprendizagem de cada aluno, verificando o que ele conquistou em determinado período. Além do mais, a avaliação passa pela análise do próprio trabalho: o professor tem condições materiais e estruturais para ensinar? Ele criou um ambiente alfabetizador favorável à aprendizagem e necessidades de usar a língua escrita?

O que é um ambiente alfabetizador?
Ana Teberosky - É aquele em que há uma cultura letrada, com livros, textos digitais ou em papel , um mundo de escritos que circulam socialmente. A comunidade que usa a todo momento esses escritos, que faz circular as idéias que eles contêm, é chamada alfabetizadora.

Nós vivemos em uma comunidade alfabetizadora?
Ana Teberosky - Cada vez menos a sociedade auxilia a alfabetização por não promover situações públicas em que seja possível a circulação de escritos, debates, discussões e reuniões em que todos sintam necessidade e vontade de usar a palavra. O individualismo vai contra a formação de leitores e escritores. Há uma tese brasileira que mostra como os sindicatos, durante sua história, desenvolveram uma cultura alfabetizadora entre seus membros. Como os líderes tinham de convencer os filiados sobre determinadas teses, buscavam informações para embasar seus argumentos, levantavam questões e respondiam às apresentadas. Os sindicalizados, por seu lado, também precisavam ler documentos, participar de reuniões, colocar suas dúvidas e opiniões para decidir.

Quais atividades o professor alfabetizador deve realizar?
Ana Teberosky - Formar grupos menores para as crianças terem mais oportunidade de falar e ler para elas são estratégias fundamentais! É preciso compartilhar com a turma as características dos personagens, comentar e fazer com que todos falem sobre a história, pedir aos pequenos para recordar o enredo, elaborar questões e deixar que eles exponham as dúvidas. Se nos 200 dias letivos o professor das primeiras séries trabalhar um livro por semana, a classe terá tido contato com 35 ou 40 obras ao final de um ano.

É correto o professor escrever para os alunos quando eles ainda não estão alfabetizados?
Ana Teberosky - Sim. A atuação do escriba é um ponto bastante importante no processo de alfabetização. O estudante que dita para o professor já ouviu ou leu o texto, memorizou as principais informações que ele contém e com isso consegue elaborar uma linha de raciocínio. Ao ver o que disse escrito no quadro-negro, ele diferencia a linguagem escrita da falada, seleciona as melhores palavras e expressões, percebe a organização da escrita em linhas, a separação das palavras, o uso de outros símbolos, como os de pontuação. A criança vê o seu texto se concretizar.

O computador pode ajudar na alfabetização?
Ana Teberosky - O micro permite aprendizados interessantes. No teclado, por exemplo, estão todas as letras e símbolos que a língua oferece. Quando se ensina letra por letra, a criança acha que o alfabeto é infinito, porque aprende uma de cada vez. Com o teclado, ela tem noção de que as letras são poucas e finitas. Nas teclas elas são maiúsculas e, no monitor, minúsculas, o que obriga a realização de uma correspondência. Além disso, quando está no computador o estudante escreve com as duas mãos. Os recursos tecnológicos, no entanto, não substituem o texto manuscrito durante o processo de alfabetização, mas com certeza o complementam. Aqueles que acessam a internet lêem instruções ou notícias, escrevem e-mails e usam os mecanismos de busca. Ainda não sabemos quais serão as conseqüências cognitivas do uso do computador, mas com certeza ele exige muito da escrita e da leitura.

É possível alfabetizar em classes numerosas?
Ana Teberosky - Depende da quantidade de alunos. Em quatro horas de aula por dia com 40 crianças, é muito difícil e eu não saberia como fazer... Seria melhor se cada sala tivesse 20, 25. Em Barcelona, estamos experimentando os agrupamentos flexíveis, que misturam grupos de diferentes níveis, com 12 estudantes e com três ou quatro professores à disposição para orientação. Existem algumas possibilidades desde que haja contribuição da gestão pública.
Por Paola Gentile
Reportagem disponível em: http://revistaescola.abril.com.br

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Consciência Negra






















DIA DO DIRETOR ESCOLAR


  O diretor é o principal responsável pelo bom funcionamento, organização e administração das atividades da escola. Além disso, o gestor escolar precisa incentivar os professores, atender os pais, alunos e servidores, zelando pela qualidade do ensino e pela harmonia da comunidade escolar.
"Nós sabemos que o trabalho do gestor da escola é muito árduo, pois coordenar funcionários e professores e manter a escola funcionando com qualidade não é nada fácil. Por isso, achamos mais do que justa essa homenagem.


Parabéns  Diretor Delmar

12/11/2012