segunda-feira, 23 de julho de 2012

COMO PROMOVER O AVANÇO




Alfabetização através de jogos






JOGOS E SEUS DESAFIOS NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM


Por que as crianças brincam? Será que brincar e coisa só de criança? E possível brincar ensinando, ou e possível ensinar brincando? Ha tempo para brincar e tempo para estudar? Brincadeira é coisa séria? (MARINHO, et al. 2007).

Brincar, jogar, através destas ações, as crianças aprendem muitos conhecimento relevantes, atitudes, hábitos, como persistência para conseguirem seus objetivos; superação de limites, de desafios e para resolverem conflitos; seleção e testagem de estratégias, para aplicarem a situações diferenciadas; cooperação com seus colegas, parceiros e oponentes; respeito opiniões e a regras. Assim, a importância do jogo e das atividades lúdicas, durante o processo de aprendizagem, tanto na educação infantil, quanto nas séries iniciais do Ensino Fundamental, tem sido evidenciada por vários estudiosos que tratam da aprendizagem e do desenvolvimento, Aguiar (2002); Freire (1989, 2002); Benjamin (1984); Brotto (1997, 2001); Bruhns (2000); Marcelino (1999); Chateau (1987); Murcia (2005); Kishimoto (1993); Mello (1989, 1993); Petry (1986); Santos (1998, 2000) entre outros.

O caráter socializador da Educação Física, especialmente nas atividades lúdicas (físicas, recreativas), trabalhadas com as crianças na faixa etária de 04 a 11 anos, ganha espaço cada vez maior nas práticas pedagógicas dos professores, pois favorece e muito o desenvolvimento global, psicomotor, dos educandos, colaborando, de certa forma, no processo ensino-aprendizagem, especialmente na alfabetização e no letramento. Explorando a aspecto socializador do jogo, quando aplicamos uma atividade em sala de aula ou fora dela, percebemos que a criança se torna ela mesma, livre de cobranças, de regras rígidas, entregando-se as regras do prazer, da convivência, da diversão, exercitando sua imaginação, fantasia e criatividade. Por isso, o cotidiano da sala de aula pode e deve ser sempre interessante, desafiador e surpreendente, envolvendo tanto o professor quanto os alunos, de tal forma que o processo de ensinar e de aprender se torne cativante e fascinante (MARINHO, 2007).

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) dão destaque aos jogos, como ferramenta didática, evidenciando que, através de sua vivência ha uma intenção do sujeito com o objeto, possibilitando a criança, atribuir significados aos conteúdos. Evidenciam também que o educador, ao utilizar os jogos como ferramenta, pode desenvolver sua prática pedagógica através de multiplicidade de propostas. (MARINHO, 2007).

Deste modo, o trabalho com jogos requer, assim como qualquer atividade pedagógica, organização prévia, como: planejamento, adequação dos objetivos; preparação, adequação elaboração de regras; execução das atividades explicando, demonstrando, elaborando roteiros, motivando; avaliação continua dos resultados. Assim, o jogo e reconhecido como meio de fornecer a criança, ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecido possibilitando aprendizagem de várias habilidades. Assim sendo, no processo de alfabetizar e letrar o jogo ganha espaço surpreendente, pois afirmamos que jogar e aprender caminham paralelamente, sendo que, e nesse contexto, à hora lúdica (hora do jogo) retrata os desejos, os prazeres e as necessidades das crianças, possibilitando nos construir e de reconstruir o conhecimento.

Alfabetização e Letramento- Uma possibilidade de Intervenção. In:conexão UEPG. Universidade Estadual de Ponta Grossa: Editora UEPG,2008. Disponível em: http:// www.uepg.br/revista conexão/edição 04/08.pdf





"Tão importante quanto o que se ensina e se aprende
é como se ensina e como se aprende".
(César Coll)





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